domingo, 9 de agosto de 2009

Cirurgia de Redução de Estomâgo!!

Cirurgia de reduÇÃo do estÔmago


As cirurgias de redução de estômago têm se mostrado como ótimas opções para pessoas consideradas obesas

Entre os vários modelos, o mais comum é o Bypass gastrojejunal, também conhecida como Fobi-Capella. Considerada uma cirurgia mista, ela combina a redução do estômago com um grau de desvio do intestino delgado e apresenta baixos índices de mortalidade.

“O estômago fica com 5% do tamanho original, em torno de 5 a 6 cm, com capacidade de uma xícara média de leite. É feita uma bolsa gástrica nova, o estômago é separado em dois por um anel de silicone e o lado maior é inutilizado”, explica o gastroenterologista José Carlos Pareja, especialista em cirurgia da

obesidade e cirurgia digestiva.

“Esse lado que ficou inutilizado é onde fica o hormônio grelina, o famoso hormônio da fome. Ele é o responsável pela saciedade, aquela vontade de comer doces, chocolates e guloseimas, que se dá principalmente nas mulheres. Quando é feita a cirurgia de redução do estômago, a pessoa perde de 60 a 70% da fome, por isso pode comer menos que não sentirá a mesma fome de antes”, continua o especialista.

Esse tipo de operação diminui definitivamente a fome nos pacientes, que com um novo estômago pequeno, ingerem uma quantidade muito menor de calorias, levando a uma perda média de 35 a 40% do peso inicial. Depois deste período, o organismo se defende e a pessoa pode ganhar em média 10% do peso mínimo que ela alcançou. Geralmente, o processo de emagrecimento leva dois anos e se estabiliza.

“É preciso acompanhamento psicológico, tanto antes, como depois

Luciana Steca, 28 anos, fez a cirurgia com 21 anos. “Cheguei a emagrecer 60 quilos e pesar 59 quilos. Hoje estou com 74 quilos. A família do meu pai sempre teve problemas de obesidade. Cheguei a fazer dietas, mas não emagrecia a mesma quantidade. Além disso sempre engordava tudo de novo”, conta.


A instrumentadora de São Paulo conta que fazer a cirurgia foi um passo muito importante em sua vida. “Tudo mudou, até a relação com minha família e com meus amigos. Não queria ficar dependente de remédio a vida inteira, mas tem que ter muita força de vontade. No pós-operatório, são 30 dias só à base de líquido. É preciso acompanhamento psicológico, tanto antes, como depois. Mudar totalmente os hábitos de vida acaba-se tornando necessário”, complementa.

“Não é a comida que engorda a pessoa. O que engorda é a mania de beliscar o tempo todo: bolachinha, biscoitinho, etc. As pessoas que têm mais problemas, solitárias e deprimidas, usam a comida como apoio ou fuga, principalmente as mulheres”, acrescenta Pareja.

As cirurgias de redução do estômago são indicadas para quem tem índice de massa corpórea acima de 35, diabéticos, hipertensos e pessoas com problemas pulmonares. Segundo o gastroenterologista, a gravidade da obesidade é a gordura visceral, aquela que fica em volta da barriga. As pessoas que mostram mais gordura na região do bumbum e da coxa têm menos chances de contraírem problemas de saúde. Esse tipo de gordura é a última a ser queimada, para desespero de algumas mulheres.

A idade mínima para passar por esta operação, pela lei, é de 18 anos, mas casos mais graves, como diabetes e hipertensão permitem que a cirurgia seja feita em pessoas mais novas. Em crianças, se faz cirurgias intermediárias, que só mexem no estômago, com uma espécie de banda. Quando forem mais velhas, faz-se a operação normal.

No Brasil, são feitas 25 mil operações de redução do estômago por ano, considerando que existem de dois a três milhões, de obesos com indicação a cirurgia. O índice de morte dessa cirurgia é de 0,5 a 1%. Esses índices são muito menores se considerarmos a mortalidade decorrente da obesidade mórbida em 10 a 15 anos, nos doentes não operados.


Helena Dias
Agência MBPress


Matéria retirada do Cyber Diet

2 comentários:

  1. Este comentário foi removido pelo autor.

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  2. Olá vai lá no meu blog e participe do concurso, se vc tem talento ou conhece alguém que tenha gostará muito!!! Bjus

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